❞ كتاب Eleva ccedil atilde o da Condi ccedil atilde o das Mulheres ❝  ⏤ على بن حمد تميمى

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O Islã elevou a condição das mulheres. Muitos, ao ouvirem
isso, podem supor que é um oxímoro porque a idéia prevalente -
pelo menos no ocidente - é que o Islã não eleva a condição das
mulheres e sim que o Islã oprime e reprime as mulheres. Em
relação a isso, deve ser dito que hoje existem basicamente duas
visões de mundo. Essas duas visões estão com frequência em
conflito - não somente a nível pessoal em que os seres humanos
fazem escolhas, mas também a nível internacional em termos do
debate sobre a autenticidade e correção dessas duas visões de
mundo.
A primeira visão de mundo é a visão liberal ocidental. Uma
visão que alega extrair suas raízes da tradição judaico-cristã que
provavelmente, sob investigação, é mais enraizada nas idéias que
apareceram após a Reforma; idéias que estão enraizadas em
secularismo e na visão de mundo que apareceu depois disso
durante a “era do iluminismo”.
A segunda visão é a dos muçulmanos - a visão islâmica de
mundo e essa visão diz que suas raízes e idéias repousam na



revelação dada por Deus (ou Allah, em árabe) ao profeta
Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre
ele. Aqueles que proclamam essa visão dizem que pode ser usada
pela humanidade durante todas as eras e tempos e que sua
relevância e benefício não estão restritos a certo período de tempo,
área geográfica ou certa raça de seres humanos. Da mesma forma,
os aderentes da primeira visão, do secularismo ocidental e tradição
liberal, acreditam que sua visão de mundo, idéias, cultura e
civilização são o melhor para a humanidade. Um autor americano
de ascendência japonesa (Francis Fukuyama) escreveu um livro
intitulado “O Fim dos Tempos”. Nesse livro ele basicamente
apresenta a teoria de que o desenvolvimento humano em termos de
suas idéias concluiu seu período final de pensamento secular







Tirado de uma palestra na McGill University no Canadá sobre como o Islã elevou a condição das mulheres.
على بن حمد تميمى - ❰ له مجموعة من الإنجازات والمؤلفات أبرزها ❞ Elevaci oacute n del estatus de la mujer en el Islam ❝ ❞ Eleva ccedil atilde o da Condi ccedil atilde o das Mulheres ❝ ❞ دوستی و خویشاوندی میان اهل بیت و صحابه ❝ الناشرين : ❞ موقع دار الإسلام ❝ ❱
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نبذة عن الكتاب:
Eleva ccedil atilde o da Condi ccedil atilde o das Mulheres

2013م - 1445هـ
O Islã elevou a condição das mulheres. Muitos, ao ouvirem
isso, podem supor que é um oxímoro porque a idéia prevalente -
pelo menos no ocidente - é que o Islã não eleva a condição das
mulheres e sim que o Islã oprime e reprime as mulheres. Em
relação a isso, deve ser dito que hoje existem basicamente duas
visões de mundo. Essas duas visões estão com frequência em
conflito - não somente a nível pessoal em que os seres humanos
fazem escolhas, mas também a nível internacional em termos do
debate sobre a autenticidade e correção dessas duas visões de
mundo.
A primeira visão de mundo é a visão liberal ocidental. Uma
visão que alega extrair suas raízes da tradição judaico-cristã que
provavelmente, sob investigação, é mais enraizada nas idéias que
apareceram após a Reforma; idéias que estão enraizadas em
secularismo e na visão de mundo que apareceu depois disso
durante a “era do iluminismo”.
A segunda visão é a dos muçulmanos - a visão islâmica de
mundo e essa visão diz que suas raízes e idéias repousam na



revelação dada por Deus (ou Allah, em árabe) ao profeta
Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre
ele. Aqueles que proclamam essa visão dizem que pode ser usada
pela humanidade durante todas as eras e tempos e que sua
relevância e benefício não estão restritos a certo período de tempo,
área geográfica ou certa raça de seres humanos. Da mesma forma,
os aderentes da primeira visão, do secularismo ocidental e tradição
liberal, acreditam que sua visão de mundo, idéias, cultura e
civilização são o melhor para a humanidade. Um autor americano
de ascendência japonesa (Francis Fukuyama) escreveu um livro
intitulado “O Fim dos Tempos”. Nesse livro ele basicamente
apresenta a teoria de que o desenvolvimento humano em termos de
suas idéias concluiu seu período final de pensamento secular







Tirado de uma palestra na McGill University no Canadá sobre como o Islã elevou a condição das mulheres. .
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تعليقات القرّاء:

O Islã elevou a condição das mulheres. Muitos, ao ouvirem
isso, podem supor que é um oxímoro porque a idéia prevalente -
pelo menos no ocidente - é que o Islã não eleva a condição das
mulheres e sim que o Islã oprime e reprime as mulheres. Em
relação a isso, deve ser dito que hoje existem basicamente duas
visões de mundo. Essas duas visões estão com frequência em
conflito - não somente a nível pessoal em que os seres humanos
fazem escolhas, mas também a nível internacional em termos do
debate sobre a autenticidade e correção dessas duas visões de
mundo.
A primeira visão de mundo é a visão liberal ocidental. Uma
visão que alega extrair suas raízes da tradição judaico-cristã que
provavelmente, sob investigação, é mais enraizada nas idéias que
apareceram após a Reforma; idéias que estão enraizadas em
secularismo e na visão de mundo que apareceu depois disso
durante a “era do iluminismo”.
A segunda visão é a dos muçulmanos - a visão islâmica de
mundo e essa visão diz que suas raízes e idéias repousam na

 

revelação dada por Deus (ou Allah, em árabe) ao profeta
Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre
ele. Aqueles que proclamam essa visão dizem que pode ser usada
pela humanidade durante todas as eras e tempos e que sua
relevância e benefício não estão restritos a certo período de tempo,
área geográfica ou certa raça de seres humanos. Da mesma forma,
os aderentes da primeira visão, do secularismo ocidental e tradição
liberal, acreditam que sua visão de mundo, idéias, cultura e
civilização são o melhor para a humanidade. Um autor americano
de ascendência japonesa (Francis Fukuyama) escreveu um livro
intitulado “O Fim dos Tempos”. Nesse livro ele basicamente
apresenta a teoria de que o desenvolvimento humano em termos de
suas idéias concluiu seu período final de pensamento secular
liberal e nada mais virá para a humanidade. Entretanto, em seu
livro ele acrescenta que a única parte do mundo que não adotou
essa visão humana secular foi o mundo islâmico e propõe que
existirá um conflito em termos dessa ideologia no mundo islâmico.
Com essa breve introdução, um dos tópicos de contenção entre
essas duas visões de mundo, a visão liberal secular no Ocidente e a
tradição islâmica, se refere às mulheres. Qual é a posição e
condição das mulheres? Como as mulheres são vistas? As
mulheres são elevadas em uma cultura e oprimidas em outra?
A visão ocidental é que as mulheres são elevadas somente no
Ocidente e que estão conseguindo cada vez mais direitos com o
passar do tempo, enquanto suas irmãs - dizem - no mundo islâmico
continuam a ser reprimidas. Os muçulmanos que encontram
dizem que de fato é o sistema islâmico que fornece liberdade
verdadeira para homens e mulheres, e as mulheres no Ocidente,
assim como os homens, são enganados por uma idéia de liberdade
que realmente não existe.
Como as mulheres são vistas no Islã não pode ser
adequadamente compreendido - e isso é mais significativo, sinto -
a menos que se entenda exatamente o que podemos chamar de

 

base filosófica ou entendimento ideológico - uma vez que isso é de
fato um conceito teológico.
Primeiro, vamos rever como exatamente as mulheres eram
vistas e entendidas na tradição ocidental, para comparar e
contrastar perspectivas. Sabemos que a tradição ocidental se vê
como herdeiros intelectuais da tradição grega que existiu antes do
profeta Jesus Cristo, que a paz esteja sobre ele, e que
consequentemente muitas das tradições intelectuais do Ocidente
são encontradas em algum nível nos escritos dos primeiros
filósofos gregos como Aristóteles, Platão, etc.
Como eles viam as mulheres? Quais eram as idéias de
Aristóteles e Platão em relação às mulheres? Quando se analisa os
trabalhos desses primeiros filósofos gregos, encontra-se que
tinham visões muito disparatadas das mulheres. Aristóteles em
seus escritos argumentava que as mulheres não eram seres
humanos plenos e que a natureza da mulher não era a de uma
pessoa completa. Como resultado, as mulheres eram deficientes
por natureza, não confiáveis e deviam ser menosprezadas. De fato,
escritos descrevem que as mulheres livres em muitos aspectos da
sociedade grega - exceto por pouquíssimas mulheres da elite -
tinham posições que não eram melhores que as de animais e
escravos.
Essa visão aristotélica das mulheres foi posteriormente
transferida para a tradição cristã primitiva da igreja católica. São
Tomás de Aquino em seus escritos propôs que as mulheres eram a
armadilha de Satanás. A questão de Adão e Eva acrescentou uma
dimensão às primeiras idéias gregas de Aristóteles; as mulheres
forma a causa da queda do homem e, portanto, eram armadilha de
Satanás e deviam ser vistas com cautela e enfado por terem
causado a primeira queda da humanidade e todo o mal vem das
mulheres. Esse tipo de pensamento foi persistente dentro dos
escritos dos patriarcas da Igreja ao longo da Idade Média. Em seus
escritos encontramos esse tema proposto em um aspecto ou outro.
Entretanto, após a reforma protestante a Europa decidi

 

Finalmente nos anos 1990 o argumento prevalente no ocidente
passou a ser que devemos discutir gêneros, não sexos. Essa idéia
foi expressa recentemente em um livro que saiu um ano atrás
chamado “A Era dos Extremos”. O autor discute a idéia de que
não existe diferença entre homem ou mulher e que o gênero é
consequência do ambiente. Assim, podemos mudar o ambiente
para que homens assumam os papéis das mulheres e as mulheres
assumam os papéis dos homens, mudando a educação e o clima. É
aqui que chegaram agora. Constatamos que nesses 2.500 anos de
tradição ocidental viemos do primeiro extremo, expresso pelos
gregos, em que as mulheres tinham negada a sua humanidade
essencial, até esse extremo expresso hoje em que não existem
diferenças entre os sexos e que é uma questão de gênero, clima e
ambiente. Claro, esse é um resumo muito breve da primeira visão
de mundo. Não fiz justiça àqueles 2.500 anos em apenas poucos
minutos, mas nos dá uma idéia.
A outra visão sobre a qual gostaria de falar em mais detalhes é
a visão islâmica. Como o Islã vê a questão das mulheres? Bem,
acima de tudo, devemos entender que os muçulmanos ao contrário
de, por exemplo, os filósofos gregos ou escritores franceses após a
revolução francesa, não sentem que seus conceitos, idéias e
crenças têm origem na raça humana. Acreditam que o que lhes foi

 

ensinado, crêem, praticam e tudo que está vinculado a isso, é parte
de uma revelação divina dada a eles por Deus. E assim, é verdade
e veracidade não é questionável por ser revelação de Deus. O
argumento é que Deus conhece melhor o que criou. Ele criou os
seres humanos, é um Deus de sabedoria, um Deus de todo o
conhecimento e, assim, sabe o que é melhor. E Ele decreta o que é
melhor para a humanidade, Suas criaturas. Portanto, os
muçulmanos tentam viver através de um código de leis que é uma
expressão dessa crença.
Não quero discutir os vários detalhes do código de leis porque
isso, sinto, não nos beneficiaria nessa palestra, embora talvez algo
possa surgir na sessão de perguntas e respostas, na qual terei
prazer de responder as perguntas que possam ter. Mas o que
gostaria de discutir é como o Islã vê as mulheres, ou seja, o que é
ser mulher no Islã? Os muçulmanos acreditavam como os
primeiros escritores gregos ou os primeiros patriarcas da igreja que
as mulheres não são seres humanos plenos? Sentiam que as
mulheres eram armadilhas de Satanás e, portanto, deviam ser
evitadas e vistas como algo mal e perigoso? Como viam as
mulheres? Em uma investigação das tradições do Islã que são,
como eu disse, baseadas na revelação conhecida como Alcorão,
descobrimos que está muito claro que os muçulmanos são
ensinados que homens e mulheres compartilham uma única
humanidade - que são iguais em sua humanidade e não existe
diferença na quantidade de natureza humana neles. Podemos ter
isso como certo agora, mas como expliquei, a civilização ocidental
inicial era baseada no fato de que as mulheres não eram seres
humanos plenos.
Sendo algo que foi ensinado há 1.400 anos era uma idéia
revolucionária, no sentido de que somente nos últimos 100 anos
mais ou menos a questão das mulheres serem seres humanos
plenos passou a ser aceita nos círculos intelectuais ocidentais.
Inicialmente as mulheres não eram consideradas seres humanos
plenos.

 

O Alcorão ao descrever as origens dos seres humanos, cuja
tradução seria algo como abaixo, conta:
“Ó humanos! Em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea
e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos
outros. Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Deus, é o mais
temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado.”
(Alcorão 49:13)
Esse versículo no Alcorão ensina que os humanos vêm de um
único homem e uma única mulher. A indicação aqui é que o
homem e mulher em termos de sua natureza humana estão no
mesmo nível. Da mesma forma, outro versículo, de um capítulo
que é conhecido no Alcorão como Mulheres - porque a maioria das
questões discutidas lá são leis que lidam com as mulheres -
começa com um versículo que pode ser traduzido como:
“Ó humanos! Temei a vosso Senhor, que vos criou de um só
ser, do qual criou a sua companheira...”
... isso é uma referência a Adão e Eva,
“...e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e
mulheres.” (Alcorão 4:1)
Aqui novamente é a questão de homens e mulheres e todos os
seres humanos vindo de uma única fonte, uma única família, dos
mesmos pais. Isso mostra que mulheres compartilham plenamente
a humanidade com os homens.

 

 

 

 Tirado de uma palestra na McGill University no Canadá sobre como o Islã elevou a condição das mulheres.



سنة النشر : 2013م / 1434هـ .
حجم الكتاب عند التحميل : 220.6 كيلوبايت .
نوع الكتاب : pdf.
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المؤلف:
على بن حمد تميمى - Ali bin Hamad Tamimiی

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